domingo, 6 de maio de 2018

Moda - La Belle Époque


A Belle Époque Europeia teve inicio na última década do século XIX; primeira metade do século XX; princípio da década de 1910, até antes do início da Primeira Guerra Mundial em 1914.
É um período de cultura cosmopolita na história da Europa. Essa época foi marcada por transformações culturais que demonstravam novas formas de pensar e viver. Era considerada uma época de ouro, beleza, inovação e paz entre os países. Além disso Paris é considerada um centro de produção e exportação de culturas, e ocorre o aparecimento dos cabarés, do cancan, do cinema e outras invenções.



Indumentária feminina:

  • A cintura era extremamente afunilada, seja pelo uso de espartilhos ou retirada de costelas;
  • Silhueta era ampulheta, com volume nos ombros, cintura afunilada e volume no quadril. A roupa cobria quase todo o corpo, só o rosto e as mãos – quando não estavam de luvas – ficavam expostas;

  • Durante o dia usavam vestes com golas altas e a noite ousavam com decotes. Apesar de estarem sempre cobertas, elas eram sensuais;
  • As saias não tinham mais tanto volume, elas tinham formato de sino e eram longas, podendo ter calda;
  • As peças tinham muitos bordados, principalmente na barra das saias, e acabamentos especiais.
  • Elas usavam muitos adornos na cabeça, o principal eram grandes chapéus com flores;
  • A cintura afunilada e o volume nos ombros e na saia deixavam o corpo em formato de “S”.
  • As botas eram os calçados mais utilizados durante o dia. À noite, os scarpins salto baixo com aplicações, bordados com fios metálicos, pedraria e etc.;
  • Botas de uso noturno e infantis, eram feitas com materiais macios (cetim), além de fitas, tiras e carreiras de botões;
  • Banho de mar tornou-se comum. Trajes eram feitos de malha, em fios de lã, e cobriam o tronco e as pernas até os joelhos, além de terem capa protetora.
  • Utilizavam-se meias e sapatos
  • Surgiu a saia-calção, um modelo bufante de peça inferior.






    Indumentária masculina:
    • Os homens usavam cartolas ou chapéus de palha;
    • Sobrecasacas com colarinhos altos e retos em volta do pescoço;
    • As calças eram curtas e estreitas. Os jovens começaram a usá-las com a bainha virada e um vinco na frente.



    Indumentária infantil:No final do século XIX finalmente surgiu uma moda voltada para as crianças, ao contrário do que acontecia antes; A vestes eram estilo de marinheiro, devido ao lazer dos banhos de mar, e foi à roupa que se tornou um clássico desse segmento. 











    Moda - Era Vitoriana

    A terceira parte, em termos históricos e de indumentária, do século XIX, começam entre o final da primeira metade do século e início da segunda, marcado pelos monarcas, a Era Vitoriana, foi chamada dessa forma, devido a Rainha Vitória da Inglaterra. A França tinha Napoleão III e o cenário da Revolução Industrial estava, literalmente, a todo vapor. A burguesia crescia, assim como o seu prestígio, a medida que se estabelecia a sociedade de consumo, novas máquinas, novas formas de viver, uma nova configuração social surgia. A moda acompanhou essas mudanças, as cores ficaram mais sóbrias e o recato foi adotado como linguagem essencial.



    Indumentária feminina:
    A ascensão da Rainha Vitória ao trono em 1837 marcou a mudança no panorama social, pois embora a nova soberana fosse alegre e jovem, seu senso de dever nada tinha de superficial.

    Nessa época a Rainha Vitória era referências para as mulheres da Inglaterra, usavam-se todos os artifícios para parecem baixas igual ela, pois parecer ou ser pequena, era sinal de nobreza. Além da estatura, Vitória também deixou saliente o uso do preto, ficou viúva muito cedo e após a morte de seu marido, usou o luto pelo resto da vida, foi um dos primeiros casos, senão o primeiro, casamento por amor na nobreza.



    Usavam:

    • Corpete ajustado e em V;
    • Golas de renda;
    • Crinolina: anágua estofada com crina;
    • Saias amplas com franzidos e pregas.
    • Estilo “mulherzinha”
    • Silhueta decorosa;
    • Pés delicados;
    • Mangas e corpetes (espartilhos);
    • Chapéus;



    Por influência americana Amelia Bloomer começou o uso de vestido-túnica com um corpete semelhante ao utilizado e um par de calças bufantes (primeira vez de mulheres usando calças), apanhadas com babados nos tornozelos. Tornou-se alvo de zombaria, a peça acabou sendo utilizada para prática esportiva.

    O amor romântico faz com que muitos atribuam a origem do vestido de noiva branco à rainha Vitória, da Inglaterra, no século XIX. Isso porque ela foi uma das primeiras nobres a se casar por amor e em um esplendoroso traje, com vestido e véu brancos e sem coroa, o que também foi inédito.



    Indumentária masculina:
    No vestuário masculino o fraque ainda era usado tanto de dia como à noite em tons mais escuros, mas os homens jovens da época começaram a usar jaquetas mais curtas, especialmente em eventos noturnos, a cartola era indispensável em todas as camadas sociais.
    Usavam:

    • Gravata borboleta;
    • Silhueta sob medida;
    • Calça xadrez;
    • Sapatos Oxford;
    • Casacos preto ou marrom;
    • Coletes;
    • Chapéu Coco;



    Na moda atual:





    Moda - Romantismo

    No século XIX não é apenas a indumentária que passa a ter a alteração dos shapes de forma mais rápida, mas a nova estrutura social também muda consideravelmente, muito por conta da Revolução Industrial, que promove mudanças, até então nunca vistas, a vida se transforma, a economia de alguns países cresce vertiginosamente e o mundo nunca mais seria igual. A transição entre o estilo do Império, também chamado de Regência, o e Romantismo foi dando volume aos poucos aos vestidos e lentamente devolvendo a cintura seu ao lugar.



    O Romantismo foi um movimento filosófico que teve impacto nas artes e na política, sua visão de mundo contribuiu, se voltava para o indivíduo, o centro das atenções estava no drama humano, amores, ideais e desejos de escapismo. Enquanto o iluminismo e a razão foram a marca do século XVIII, o lirismo, a subjetividade e emoção do eu, caracterizaram esse período do século XIX.



    Indumentária feminina:
    As moças românticas sonhavam em ser donzelas, ladies ou rainhas saídas de um mundo de encanto. Deviam ser frágeis e distantes, delicadas e decorativas. Começaram a ser chamadas de “sexo frágil” e deveriam ser um modelo em prendas domésticas e não fazer nada, pois a ociosidade simbolizava o status social do marido.



    A cintura era minúscula e quase no lugar original (um pouco mais alta), coberta por um corset pontudo. Os vestidos podiam ter cores claras ou vibrantes, serem lisos, ter estampas florais delicadas ou listras. Houve uma voga rápida de vestidos com xadrez escocês. Em 1825 a manga bufante, sustentada por barbatanas ou bolas de plumas, recebeu uma outra manga mais volumosa por cima - manga Presunto, decorada por babados, laços e fitas. A saia era até os tornozelos, decorada por babados, laços e com muitas armações com anáguas, mostrando os pés.



    Pelerines, casacos longos, capas eram usados nos dias frios. Os sapatos eram sem salto, no modelo bailarina, combinando com o vestido. Os cabelos compridos eram penteados repartidos e amarrados na parte de trás com cachos na testa ou na lateral do rosto. Os chapéus eram enormes, de abas largas. Os bonnets se tornaram os chapéus de dia, permitindo visualizar o rosto de frente. As sombrinhas eram essenciais, porém eram usadas fechadas para não cobrir os chapéus.

    Indumentária masculina:
    As peças masculinas eram os dândis, com as mesmas características. Usavam capas largas e pregueadas em torno do pescoço, jogadas sobre os ombros e fechadas com um colchete e uma pequena corrente. A capa após 1840 passa a ser substituída pelo sobretudo. Cartolas eram usadas em todas as horas. Cabelos curtos despenteados, usavam costeletas e bengala.



    Na moda atual:






    Moda - Idade Contemporânea: Século XIX

    O final do século XVIII e o começo do século XIX na França, divide-se em três períodos: o primeiro de 1789 a 1799, chamado de Diretório, foi um período de bruscas mudanças nas vestimentas. O segundo de 1800 a 1815, é a época do período Império, baseada na silhueta neoclássica. E de 1815 até 1820, ocorre o período final do Neoclássico, chamado de Regência, cujas características mudam gradativamente para o estilo Romântico.



    Diretório:
    No início da década de 1790, o traje dos homens e das mulheres começou a perder a decoração superficial como as rendas e as cores vivas. Esta mudança foi lenta, mas alterou completamente a silhueta. Durante o Diretório, o ideal de beleza era o neoclássico, ou seja as mulheres procuravam se assemelhar as estátuas gregas da antiguidade clássica. Houve a simplificação das roupas masculinas por conta da Revolução Francesa, assim como também o desaparecimento gradual das perucas.

    Indumentária feminina:
    Na moda feminina, além do abandono dos tecidos pesados, das ancas, dos panniers e dos corpetes, a cintura tornou-se mais elevada, indo parar logo abaixo do busto. Os vestidos eram longilíneos e fluídos e viriam a ser conhecidos como “linha imperial”. Eram finos e transparentes em musselina, cambraía ou morim e o comprimento era até os pés, sendo necessário o uso de roupas de baixo para disfarçar a transparência.



    Havia pouca diferença entre as peças de roupa para o dia e para noite, exceto na qualidade dos tecidos. Nos pés usavam sapatilhas sem salto ao estilo bailarina. Surgem nesse período as primeiras bolsas, denominadas retículas, para que as mulheres pudessem levar seus pertences. A beleza era simples, penteados repartidos ao meio, presos e com pequenos cachos. Era considerado elegante enfeitar com plumas de avestruz.



    Em tempo frio, usava-se a peliça que mais tarde tornou-se redingote (espécie de sobretudo), ou spencer (casaqueto curto até a cintura), cortados em cores idênticas aos dos vestidos, ambos feitos em tecidos mais pesados e enfeitados com pele, bordados e o uso do xale tramado

    Indumentária masculina:
    Com o abandona das roupas “da Corte” e a aceitação das roupas de campo inglesas, os bordados desapareceram e as peças passaram a ser em tecidos lisos. O corte e a costura eram indicativos de qualidade e não mais a quantidade de enfeites e bordados. O casaco tornou-se comprido, as botas passaram a ser utilizadas, ao invés dos sapatos com salto do Rococó. Os coletes ficaram mais curtos, os colarinhos eram altos até a nuca, e eram usados lenços ao redor do pescoço. Nas pernas, calções com bolso faca e botas; Os calções eram até os joelhos, com fraque em tecido liso, meias brancas em seda eram usadas somente a noite. Usavam uma forma primitiva de cartola, cabelos curtos e costeletas. A moda do Diretório teve fim quando Napoleão chegou ao poder.




    Império:
    A moda Império ou Neoclássica foi inspirada na Grécia antiga e teve seu ápice na coroação do Imperador Napoleão em 1804. Exceto nos tempos primitivos, nunca as mulheres haviam usado tão pouca roupa. Os trajes pareciam ter sido criados para um clima tropical, e de fato, a Europa passava por temperaturas elevadas. Napoleão Bonaparte fez questão de fazer da França um país líder de moda. Bonaparte seguia a tradição de promover a economia francesa através da moda. Sua esposa Imperatriz Josephine era ícone de estilo e o que usava era copiado pelas mulheres.



    Indumentária feminina:
    Na moda feminina, era usado uma espécie de camisola leve, decotada que ia até os tornozelos com uma saia em formato de “A”, tinha cintura alta (logo abaixo do busto), e pequenas mangas bufantes. As roupas diurnas poderiam ter golas, mangas e nenhum enfeite. Havia distinção nas roupas: vestidos de tarde, vestidos para caminhar, vestidos para viajar e  para noite, que recebiam adereços e enfeites.



    Vestidos brancos eram sinal de status social, já que o branco suja facilmente, eles eram usados à noite com enfeites em renda, decotes, um volume extra na parte de trás que poderia ser carregado nas mãos e eram usadas luvas longas. As moças usavam cores suaves como rosa, lilás ou azul; já as senhoras cores mais sóbrias como roxo, vermelho ou amarelo.



    O corpete era usado, sem apertar, pela minoria das mulheres que desejam parecer mais magras, nessa época as mulheres usavam roupas de baixo para disfarçar a transparência dos tecidos dos vestidos. Os rufos voltam á aparecer, porém em tamanhos discretos; o xale era a peça essencial do guarda roupa. Acessórios: luvas, sombrinhas, leques, retículas. Sapatos eram sem salto, sapatilhas. Os cabelos era, presos, repartidos ao meio, com cachos. As mulheres casadas e elegantes deveriam sair ás ruas usando os bonnets com abas largas nas laterais, cobrindo as orelhas.



    Indumentária masculina:
    Os franceses adotariam a moda inglesa como lei. A casimira – tecido preferido dos alfaiates ingleses, foi introduzido na França. A casimira é um tecido que pode ser esticado e bem modelado ao corpo, ao contrario da seda francesa. Assim a casimira e as roupas ajustadas ao corpo tornam a essência da elegância e nascem os primeiros Dândis, que surgiram ao mesmo tempo em Londres e Paris.



    O dandismo prega a simplicidade na roupa masculina, peças sem bordados, tecidos lisos, cores primárias, uma elegância refinada, sóbria. Era um repúdio á extravagância e ostentação das gerações anteriores. George Bryan Brummel, foi o homem que definiu o estilo Dândi. Ele se orgulhava de suas roupas não terem rugas e suas calças se ajustavam á perna como se fosse sua própria pele.



    Os trajes dândis eram muitas peças: casaca, colete, calção, casacos, um de cada cor. Os coletes eram curtos e de corte quadrado. Os botões ficavam abertos para mostrar o babado da camisa. Durante o dia usavam os calções justos por dentro das botas de montaria, á noite as meias de seda com scarpins.



    O colarinho da camisa era virado para cima, com duas pontas projetadas ao rosto, firmadas por um lenço chamado de plastrom, eram quadrados de gaze, musselina ou seda dobradas em tiras sobre o pescoço. Essa tira era tão dura que muitas vezes era impossível virar o pescoço, que contribuía para fama de arrogante dos dândis. Aos poucos começaram a usar bengalas para parecer elegantes. Os plastrons ficaram mais apertados e começaram a usar um corpete para ficar com a cintura mais fina. Cinta ou Veste era denominado o “corpete” masculino.

    Na moda atual:






    Moda - Idade Moderna: Rococó

    O começo do século XVIII foi marcado por inúmeros conflitos na Europa. Embora a indústria e o comércio florescessem, não era um resultado direto das monarquias ou da nobreza européia. Em todo continente, a burguesia, fazia as coisas acontecerem. Na França, a esfera da arte, cultura e moda transferiu-se de Versalhes para Paris. A burguesia assumiu uma nova posição
    de influência, o estilo imperialista do Barroco saiu de moda e foi substituído pelo Rococó, um estilo suntuoso que influenciou o design de interiores, moda e arquitetura.



    O rococó caracterizava-se pelo uso de ornamentos sinuosos e curvas. Assim como o barroco influenciou o vestuário da corte de Luís XIV e o estilo europeu, o rococó também estendeu seu alcance para moda. Durante o reinado de Luís XV, a indústria têxtil se desenvolveu e fitas, renda, franzidos, rufos, flores de seda e borboletas de seda decoravam as roupas dos mais ricos.

    Foi uma expressão da liberdade de movimentos e sensibilidade, podendo ser visto como uma ponte de ligação entre o Barroco e a postura Romântica no século posterior. O Rococó desenvolveu-se como forma buscando unicamente o efeito estético, livre de qualquer fim utilitário, cultuando a beleza. O traço característico da época era o excesso generalizado, á decoração e ao erotismo, procurando fugir das linhas e ângulos retos do período anterior, sendo substituídos pelos arabescos e assimetria.



    O estilo era inspirado nos prazeres da vida mundana, com temas sobre a nobreza, o luxo da aristocracia e a delicadeza nos motivos e nas cores: caracterizado pela excesso de formas curvas e de elementos decorativos como conchas, arabescos, frutas, laços e flores. Tons pastel, sensualidade discreta, festas ao ar livre, elegância, alegria, frivolidade e exuberância. O requinte era acentuado pelos tecidos que normalmente eram cetim, brocados e rendas.

    Indumentária feminina:

    Até meados do século XVIII as características do Rococó eram: saia, sobressaia, um tecido triangular que cobria o peito e encaixava numa abertura frontal do vestido (fichu), decote pronunciado, o busto que poderia ser adornado por fitas. Essas peças iam por cima de um corpete e as saias ampliaram seus volumes na direção lateral através de armações de salgueiro ou vime chamadas panniers.



    Os penteados passaram a ser exuberantes e excêntricos com o uso de almofadas e grampos que poderiam chegar a 1m de altura.



    Maria Antonieta foi uma grande influência na moda desse período.





    Indumentária masculina:

    As vestes masculinas eram compostas pelo culotte justo até o joelho, camisa, colete, casaca, meias brancas e sapatos de saltos. Os coletes e casacas (justaucorps) eram bordados com abotoamento frontal. Os cabelos ou perucas amarrados atrás em rabo de cavalo, quando não eram naturais podiam ser de fibras vegetais, crina de cavalo ou bode. O chapéu utilizado era o tricórnio na cor preta.



    Lentamente a estética Rococó masculina foi substituída pelos violentos anos de Revolução Francesa. A Roupa nesse período ficou mais simples: o gibão transformou-se em fraque, as calças eram justas até os joelhos, usavam camisa, colete, golas baixas, sobrecasacas, meias e sapatos de salto.



    Na moda atual:












    sexta-feira, 4 de maio de 2018

    Moda - Barroco

    O Período Barroco foi a estética entre o Renascimento e o Rococó, durou entre os séculos XVI e XVII. Época de ascensão burguesa, a arte barroca tinha influencias do Luteranismo, a vida reproduzida entre em tons escuros e expressões melancólicas. O vestuário refletia o gosto do rei (extravagante, clássico, luxuoso e sofisticado), era considerado o criador da primeira escola de moda do mundo; ele usava perucas de cabelos longos e encaracolados, por estar ficando careca, o que tornou status social pelo preço das perucas e por ser baixinho introduziu o uso de sapatos com salto para os homens (até mais altos que os das mulheres).



    As pessoas começaram a expressas através dos  trajes seus estilos e superar as barreiras sociais, a burguesia utilizava as mesmas roupas das classes altas (que vieram buscar novos estilos para distinguir dos demais). A moda tinha movimento, fluidez, a silhueta era básica tornando-se mais natural, sóbria e elegante. A indumentária passou a refletir características individuais e a opinião dos clientes passaram a desempenhavar papel importante na confecção do vestuário.



    Indumentária Feminina:
    Os princípios do Barroco enfatizavam as proporções naturais e a liberdade das formas, o corpete do vestido apresentava um decote aberto e amplo, que exibia um busto elevado. Os Rufos foram desaparecendo e  as rendas foram surgindo nas golas e nos punhos. Além disso tinham volume nos ombros com mangas bufantes que terminavam abaixo do cotovelo finalizadas com rendas. E usavam 3 saias, sendo a última com cauda.




    Indumentária Masculina:
    As mudanças se tornaram cada vez frequentes, os calções curtos perderam o aspecto bufante, logo nas primeiras décadas do século XVII, assim como o gibão que tornou-se menos espesso. A partir da segunda metade do século o traje masculino passa por um número inédito de modificações, muito se deve aos caprichos do rei francês que colocou a roupa em contínuo processo de evolução. Além da opulência da corte, trajes associados aos três mosqueteiros, com calças e botas largas, capa e chapéu de abas largas enfeitado com duas ou três penas de avestruz, adotado por volta de 1630.


    Por volta de 1650 os calções (culotes) eram largos. E enquanto á classe média usavam os calções largos com gibão de comprimento variável, os homens das classes mais altas usavam calções com jaqueta justa de mangas bufantes com laços de fitas na cintura. Pouco depois, em 1660, passou-se a usar o justaucorps, que passou a ser usado mais justo com botões e era ornamentado com renda e galões de ouro e punho da manga dobrados para trás. Até o fim desse século, as mangas foram mudando, até ficarem longas e largas acompanhadas de vestes com punhos volumosos de rendas.



    Era a moda masculina que ditava as regras, a imagem do homem era bem enfeitada, com perucas, em decorrência da epidemia de piolhos, rostos brancos com pó de arroz e o detalhe mais pitoresco, as mouches de beauté (moscas da beleza em francês), uma espécie de “adesivo” que imitavam pintas decorativas para serem aplicadas no rosto, com a finalidade de destacar a expressão facial, também de uso feminino.



    Na moda atual: