domingo, 6 de maio de 2018

Moda - Romantismo

No século XIX não é apenas a indumentária que passa a ter a alteração dos shapes de forma mais rápida, mas a nova estrutura social também muda consideravelmente, muito por conta da Revolução Industrial, que promove mudanças, até então nunca vistas, a vida se transforma, a economia de alguns países cresce vertiginosamente e o mundo nunca mais seria igual. A transição entre o estilo do Império, também chamado de Regência, o e Romantismo foi dando volume aos poucos aos vestidos e lentamente devolvendo a cintura seu ao lugar.



O Romantismo foi um movimento filosófico que teve impacto nas artes e na política, sua visão de mundo contribuiu, se voltava para o indivíduo, o centro das atenções estava no drama humano, amores, ideais e desejos de escapismo. Enquanto o iluminismo e a razão foram a marca do século XVIII, o lirismo, a subjetividade e emoção do eu, caracterizaram esse período do século XIX.



Indumentária feminina:
As moças românticas sonhavam em ser donzelas, ladies ou rainhas saídas de um mundo de encanto. Deviam ser frágeis e distantes, delicadas e decorativas. Começaram a ser chamadas de “sexo frágil” e deveriam ser um modelo em prendas domésticas e não fazer nada, pois a ociosidade simbolizava o status social do marido.



A cintura era minúscula e quase no lugar original (um pouco mais alta), coberta por um corset pontudo. Os vestidos podiam ter cores claras ou vibrantes, serem lisos, ter estampas florais delicadas ou listras. Houve uma voga rápida de vestidos com xadrez escocês. Em 1825 a manga bufante, sustentada por barbatanas ou bolas de plumas, recebeu uma outra manga mais volumosa por cima - manga Presunto, decorada por babados, laços e fitas. A saia era até os tornozelos, decorada por babados, laços e com muitas armações com anáguas, mostrando os pés.



Pelerines, casacos longos, capas eram usados nos dias frios. Os sapatos eram sem salto, no modelo bailarina, combinando com o vestido. Os cabelos compridos eram penteados repartidos e amarrados na parte de trás com cachos na testa ou na lateral do rosto. Os chapéus eram enormes, de abas largas. Os bonnets se tornaram os chapéus de dia, permitindo visualizar o rosto de frente. As sombrinhas eram essenciais, porém eram usadas fechadas para não cobrir os chapéus.

Indumentária masculina:
As peças masculinas eram os dândis, com as mesmas características. Usavam capas largas e pregueadas em torno do pescoço, jogadas sobre os ombros e fechadas com um colchete e uma pequena corrente. A capa após 1840 passa a ser substituída pelo sobretudo. Cartolas eram usadas em todas as horas. Cabelos curtos despenteados, usavam costeletas e bengala.



Na moda atual:






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