Os egípcios usavam linho como tecido, fibra vegetal que tinha vários pontos positivos, era leve, transparente, fácil de lavar e cultivado na própria região. Os nobres usavam o tecido drapeado, já para os Faraós e suas rainhas o linho era plissado, a precisão e finura das pregas demandava mais status.
O chanti era a peça masculina, uma tanga amarrada na cintura, a qual possuía variações e para a realeza era mais rebuscada. O kalasíris era a túnica feminina, tinha forma simples que descia abaixo do busto até acima dos tornozelos preso por duas alças nos ombros. Poderiam ser de um ombro só e ter mangas ao invés de alças e usavam um manto sobre os ombros para de dia se proteger do sol, e a noite do frio.
Com excursões expansionistas na Ásia houve um desenvolvimento na arte têxtil, sendo feita a introdução de técnicas e moda asiática na indumentária egípcia, passando a existir o uso de cores (tons de verde, azul e amarelo) e algumas estampas (como listras e zigue-zague).
Por questões de higiene, para evitar pragas e piolhos, os egípcios raspavam os pelos do corpo e da cabeça. Os homens usavam alguns adornos de tecido e as mulheres perucas. Ambos usavam maquiagens, na parte inferior dos olhos usavam pó de galena (preto) ou crisocola (verde) para afastar vetores de doenças oculares. Nas unhas usavam henê, que dava um tom alaranjado. Eles usavam muitas joias, a mais tradicional era o oskh, uma espécie de gola feita com contas esféricas coloridas. Além disso usavam vários amuletos para proteção reverenciando os deuses, o mais comum era o escaravelho usado no pulso esquerdo.
O Antigo Egito continua sendo inspirador, seja com suas modelagens, referências gráficas para estampas, cores ou misticidade.
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